segunda-feira, 12 de julho de 2010

Como evitar comissões bancárias desnecessárias (1).

Já aqui falámos sobre as vantagens de se fidelizar a um banco, após uma escolha calma e ponderada.
Vamos agora desenvolver o tema das indesejáveis comissões. As comissões servem para os bancos compensarem o decréscimo continuo da sua margem de negócio. Sim, os lucros monumentais da banca provêm cada vez menos da margem (a diferença do juro cobrado para o juro pago, acrescido dos custos das provisões, custo das garantias, etc.).
Sim, a vida não está nada fácil para os bancos e respectivos administradores. Só assim se explica que continuem a inventar formas tão impopulares de ganhar dinheiro como... comissões.
Vamos à primeira dica:
Adopte o sistema que utiliza para o depósito de combustível do seu automóvel. Um depósito quase vazio significa (além da desagradável possibilidade de ficar a meio do caminho) muitas impurezas para os injectores, carburadores e outros dispositivos que se desafinam facilmente. Significa despesas com oficina. A conta à ordem também não deve "andar nas lonas". Além do mau aspecto, qualquer portagem ou outro débito incondicional vai gerar um saldo devedor sobre o qual o banco cobrará, já adivinhou, uma comissão. Invista algum montante num saldo residual da sua conta e efectue um controlo apertado. "Controlo" é de resto a palavra-chave para uma conta sem quaisquer custos. Imagine que "investe" Eur 500,00 no saldo residual da sua conta à ordem. Esta medida significa, sem exagero, uma poupança de Eur 40,00/ano. Significa num Depósito a Prazo uma remuneração de 8,00% líquidos (ou 10,00% brutos). Nada mau!
Próximas dicas nas próximas mensagens.

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